Família é a relação descendência ou consanguínea e a de união ou afinidade. Assim, no primeiro caso temos os filhos, os irmãos, os pais e os avós, enquanto no segundo temos os cônjuges, os cunhados, os sogros e os enteados.
Família Tradicional era preocupado sobretudo no campo, em contraste com os meios urbanos que eram considerados particularmente nocivos à família.
Este é um dos novos tipos de família fruto de união de facto. Trata-se de uma realidade bastante semelhante ao casamento. No entanto, a União de facto não implica a existência de qualquer contrato escrito, podendo ser realizada por pessoas do mesmo sexo e embora se estabeleça como comunhão plena de vida, no plano pessoal o mesmo não se aplica no plano patrimonial. O casamento, por seu lado, exceptuando o regime de separação de bens, trata-se de um contrato de comunhão de vida pessoal e patrimonial.
A família nunca pode ser isolada das alterações culturais, sociais ou económicas e por esta razão podemos então afirmar que as principais mudanças sofridas deveram-se a:
1) Industrialização: principalmente na época da Revolução industrial, com consequências danosas, com o afastamento do pai do lar para ir trabalhar, abandonando as actividades de auto subsistência exercidas, regra geral, junto à habitação familiar;
2) Urbanização: a migração da população das áreas rurais para as áreas urbanas fez com que muitas famílias partissem deixando os familiares mais velhos no local de origem;
3) Entrada da mulher, de forma activa, no mercado de trabalho e consequente investimento nas suas carreiras e na mobilidade profissional;
4) Controlo da natalidade e adiamento da idade de maternidade;
5) Fomento de métodos contraceptivos,
6) Aparecimento de novos valores face à sexualidade,
7) Mudança de atitude em relação aos filhos e obrigações parentais;
8) Legalização do divórcio e consequente aumento da taxa de divórcios;
9) Redução da nupcialidade.
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